Soldados das IDF no local do incidente de Tayasir, no Vale do Jordão, em 04.02.2025. Foto: IDF
Na manhã de terça-feira, um terrorista chegou a um posto militar no posto de controle de Tayasir, a sudeste de Jenin, em Samaria, e abriu fogo contra os soldados, ferindo oito, dos quais dois sucumbiram aos ferimentos.
Dois dos feridos estavam inicialmente em estado crítico, dois em estado moderado e quatro com ferimentos leves.
As Forças de Defesa de Israel declararam posteriormente que os dois soldados mortos no ataque eram reservistas. Eles foram identificados como: Sargento Ofer Yung (39) de Tel Aviv, um comandante de esquadrão no 8211º Batalhão de Reserva da Brigada Regional de Ephraim, e o Sargento Avraham Zvi (Zvika) Friedman (43) de Ein HaNetziv.
Além disso, a IDF disse que dois dos feridos ainda estão em estado grave.
Um relatório do Gabinete do Porta-voz da IDF declarou: “Um terrorista disparou contra soldados em um posto militar na área de Tayasir. Os soldados eliminaram o terrorista durante a troca de tiros”.
Um vídeo nas mídias sociais mostrou um helicóptero do exército evacuando os soldados feridos.
Um relatório da Rádio do Exército Israelense forneceu alguns detalhes iniciais sobre o tiroteio no posto de controle de Tayasir, em uma estrada para o Vale do Jordão.
De acordo com esse relatório, o atirador conseguiu se infiltrar no complexo militar onde os soldados estavam localizados e começou a atacar. O pequeno posto contém uma torre de vigia fortificada e vários prédios menores onde os soldados estão localizados.
Uma vez dentro do complexo, o atirador começou a disparar e houve um tiroteio entre o terrorista e as forças Israelenses. Após vários minutos, os soldados conseguiram eliminá-lo. O terrorista estava usando um colete à prova de balas.
A Rádio do Exército declarou que um drone da Força Aérea estava operando nas proximidades, mas que a IDF aparentemente decidiu não usá-lo para atingir o terrorista devido à sua proximidade com os soldados da IDF.
O ataque a tiros ocorre em meio a uma operação de segurança em larga escala na área da Judeia e Samaria (conhecida internacionalmente como Cisjordânia). A operação, denominada Operação Iron Wall (Operação Parede de Ferro), está em andamento há duas semanas.
A operação envolveu as forças de segurança Israelenses em Jenin, Tulkarm e Tammun, resultando na morte de pelo menos 50 terroristas, na detenção de mais de 100 suspeitos procurados, no confisco de armas e na destruição de IEDs e laboratórios improvisados de armas .
A IDF também divulgou imagens de unidades de engenharia de combate demolindo vários edifícios, empregando uma estratégia semelhante às táticas usadas em Gaza.
Shai Igner, motorista de resgate do Magen David Adom Jordan Valley, disse ao Channel 12 news: “Cheguei ao local do ataque e ouvi mais tiros no local. Assim que o tiroteio parou, prestei os primeiros socorros aos feridos e, mais tarde, chegaram mais equipes”.
Os dois soldados gravemente feridos teriam sido levados para o Hospital Rambam em Haifa, enquanto outros quatro foram levados para o Hospital Beilinson em Petah Tikvah.
O chefe do Conselho Regional do Vale do Jordão, David Elhayani, disse ao Israel Hayom: “Nesta manhã, precisamos fortalecer as mãos dos soldados que estão na linha de frente da guerra contra o terror e em todas as frentes, impedindo que os terroristas prejudiquem e assassinem Judeus. Também precisamos fortalecer a mão do Comandante-em-Chefe. Todos nós temos que estar ao lado dos soldados da IDF e dar a eles todo o nosso apoio, e dizer obrigado a eles."
Elhayani também criticou a Autoridade Palestina (AP) pelo que ele disse ter sido uma operação antiterrorista fracassada em Samaria há algumas semanas.
"Há algumas semanas, a Autoridade Palestina tentou realizar uma operação em Jenin, mas eles saíram em desvantagem - isso só indica que a AP não é mais relevante. Devemos assumir total controle de toda a Judeia e Samaria e não depender da AP."
