O Senador dos EUA Marco Rubio, indicado pelo Presidente eleito dos EUA Donald Trump para ser Secretário de Estado, reage no dia em que depõe durante uma audiência de confirmação do Comitê de Relações Exteriores do Senado no Capitólio, em Washington, 15 de janeiro de 2025. (Foto: REUTERS/Nathan Howard)
Na tarde de segunda-feira, Marco Rubio foi confirmado pelo Senado dos EUA como Secretário de Estado.
A votação foi de 99 a 0, unindo senadores Republicanos e Democratas.
Rubio é o primeiro indicado para o gabinete do governo Trump a ser confirmado.
Terminando um mandato de quatorze anos como senador pelo Estado da Flórida, Rubio substitui o Secretário de Estado de Biden, Antony Blinken.
A nomeação de Blinken por Biden marcou a segunda vez na história dos EUA em que um Judeu foi escolhido como Secretário de Estado, depois que Henry Kissinger serviu nessa função sob os presidentes Richard Nixon e Gerald Ford.
Conforme informou a Reuters, “Rubio é a primeira pessoa de origem hispânica a ocupar” essa função.
Rubio é um defensor declarado de Israel e disse que quer que Israel “destrua todos os elementos do Hamas que puderem encontrar”.
Ao examinar as várias ameaças que os Estados Unidos enfrentam, Rubio expressou a opinião de que o Partido Comunista Chinês constitui a “ameaça que definirá este século”.
Ele também indicou que seguirá a liderança de Trump nos esforços para negociar a paz entre a Ucrânia e a Rússia.
Embora tenha enfatizado que “não está do lado da Rússia”, Rubio disse que “infelizmente, a realidade é que a guerra na Ucrânia terminará com um acordo a ser negociado”.
Com relação a como ele acha que será esse acordo, Rubio disse que “não há como a Rússia tomar toda a Ucrânia”, mas que “não há como a Ucrânia também fazer com que essas pessoas voltem a viver como estavam na véspera da invasão”, informou a Newsweek.
Embora Rubio tenha recebido apoio unânime em sua confirmação, outras escolhas para o gabinete, como Pete Hegseth e Tulsi Gabbard, enfrentaram um caminho mais difícil para serem confirmadas.
